Ao fim de tanto tempo...

Poderei dizer que ao fim de tanto tempo regressei, tanta coisa aconteceu, tantas voltas deu o mundo, e eu ainda me encontro em Coimbra e o meu marido na Maia.
Pois é casei, casei a 10 de Maio de 2008 na Conservatória da Maia, foi um acontecimento simples sem envolver multidões nem rios de dinheiro, foi a cerimónia que nós os dois escolhemos e a que achamos que se emquadrava connosco. Nunca pensei tomar um passo destes, nunca pensei um dia usar uma aliança, nunca pensei dizer um sim com tanta certeza. Foi a coisa mais importante que me aconteceu desde a minha ausência. Agora o que quero é mesmo poder ir definitivamente para o Porto trabalhar, Porto, arredores, mas também sei o quanto está dificil mudar, mas também sei o que o factor cunha é importante, e aí ainda não cheguei, o factor "c" ainda não cheguei a ele, bem vou tentando, mas até agora nada, mas continuo a lutar, porque isto de viver só ao fim de semana é muito complicado. De saúde tá tudo a melhorar, como sempre vivo com os meus altos e baixos, mas penso que será sempre assim até ao dia que partir.Por isso lentamente vou passar nos vossos cantinhos e deixar o meu olá cá estou eu.

Amizade

A amizade é o carinho verdadeiro que a chuva não apaga, que o vento não leva, que o fogo não queima e o tempo não esquece. Tal como eu nunca vos esquecerei, beijinhos e abraços

BOM ANO E UM GRANDE APELO

Durante este meu tempo de ausência, necessário porque já não sentia em mim o apelo deste meu canto, e também porque psicológicamente não estava bem (embora ainda me encontre numa fase de "levantamento do buraco") não me esqueci de vocês.
Pensei em cada um com muito carinho, mas ao mesmo tempo sem força para carregar nas teclas e dizer-vos o quanto me estava a lembrar de vocês.
Foi necessário este tempo, foi penoso, mas também percebi que cada um de vós era importante para mim.
O que fiz: tentei tratar-me, percebi mais uma vez que sou assim, que tenho que conviver com a minha bipolaridade, não é fácil, garanto. E também me fui abaixo e muito porque duas amigas se foram embora seguir as suas vidas, para sitios longe de mim, uma para Angola, outra para as Caldas da Rainha. E assim uma simples "perda", é um enorme embaraço para mim.
Tentei sempre trabalhar, porque como qualquer português neste momento, não se pode dar ao luxo de perder vencimento e subsídio de refeição, porque as contas aparecem no fim do mês, a meio do mês, e é preciso pagá-las. E o mais importante tou a "levantar-me", "caio" ainda muitas vezes, penso que seria melhor cá não estar, mas sinto a força a chegar lentamente, como se ainda estivesse num túnel a ver a luzita lá bem no fundo. A minha continuação em Coimbra está a dar cabo de mim, por isso lanço-vos um apelo; se conhecerem alguém ou algum sitio da Área Metropolitana do Porto que precise por transferência ou permuta ou concurso de uma Técnica Profissional Especialista Principal de Biblioteca e Documentação, por favor digam, eu preciso de sair desta cidade e ir para a Maia. É importante que isto aconteça na minha vida.É urgente que me junte ao meu marido, viver assim é um "inferno".
Não vos vou maçar mais, já chega de tanta leitura, não vou prometer nada, a não ser que nunca vos esqueço e que mesmo virtuais, todos vocês são importantes para mim, por isso voltei, mas desta vez sem promessas.