A Tua Amiga - A Vida Estúpida de Uma Acompanhante Tripeira consiste na passagem a livro de um dos blogs portugueses mais visitados e mais polémicos da actualidade. Num registo tão mordaz quanto hilariante, Maria Porto, acompanhante desde os quinze anos de idade, relata-nos os bizarros episódios que marcam o dia-a-dia de uma prostituta. Aqui não há lugar para a ficção… com brutal frontalidade, Maria Porto dá a cara e devolve-nos um retrato do monstro ou do vulcão que podemos encontrar dentro de cada um de nós, sem meias palavras. Um livro para quem não teme a destruição dos preconceitos. (http://www.fnac.pt/)
Vale a pena comprar, ler, vale a pena visitar o blog, é ela genuina, sem papas na língua, eu gosto da maneira frontal como ela escreve, gosto da atitude de vida, e tenho um desejo conhecê-la, dar-lhe um beijo e dizer-lhe GANDA MULHER
10 comentários:
Para ser sincero, já estou um pouco farto desses livros de ex-strippers, prostitutas e afins...
Mas o sexo vende e as editoras têm de sobreviver num país onde os índices de leitura são baixos.
Bem... não há que ter vergonha de assumir quem fomos no passado.Foi parte da nossa vida que foi vivida e nunca nos devemos envergonhar e/ou esconder!
Sinceramente, não sei qual o objectivo destas mulheres quando escrevem um livro deste carácter.
Não sou contra, nem a favor.
Acho interessante, até!
E se ela é frontal, força para essa mulher! Frontalidade é o que falta a muita gente...
Beijinhos muito grandes para ti... abracinhos bem apertados! Ficaste sem ar? eh... eh... eh... era mesmo esse o objectivo...:)
Sininho, o meu medo é que não seja ela a dona da sua vida e das suas vontades.
Relatos de como se faz sexo oral a um anão ou como fez com o seu médico de família não penso que abonem muito a favor da condição feminina da profissional enquanto mulher.
Como recentemente postei, para mim, estas mulheres sofredoras estão a ser exploradas novamente, agora por escritores/editores/proxenetas sem escrupulos.
Considero sim um tipo de literatura muito pouco dignificante e quiçá muito pouco amigo para as mulheres, daí esta minha surpresa pelo teu ponto de vista que respeito !
Cumps,
LoiS
Capitão-Mor concordo contigo quando dizes que tás farto deste tipo de literatura, mas este para mim tem o facto de ser escrito tal como é sentido, e talvez por ter seguido o blog da Andreia durante bastante tempo, apanho mais alguns mas nunca me cativaram como este, neste eu sinto sinceridade e honestidade.
Vanessa não sei te dizer qual foi o objectivo da Andreia ao publicar o livro mas posso dizer-te que é muito diferente do que me tem passado pelas mãos, e felizmente pelas minhas mãos passam todo o género de livros, é a minha profissão. Beijinhos grandes para ti.
Lois, eu penso que ela é mesmo dona da vida dela, eu cheguei a ela através da Yashmeen, e acredita se existe alguém em quem confio virtualmente e na Yash, por isso eu segui de perto o blog, assim como segui outros mas n me cativaram, este sim, pela maneira simples e desprovida de palavras bonitas para descrever situações. Eu não considero que este livro desrespeite a minha condição de mulher, foi uma profissão que teve e que a relata na primeira pessoa e com muita honestidade, mas respeito o teu ponto de vista, abraços
Descobri esta miúda através de um artigo no DN e já dei uma espreitadela no blog dela. Não li muito porque não tenho tido muito tempo para isso ultimamente mas o que posso dizer é que quando se começa a ler, acaba por ser viciante, fundamentalmente pela forma simple como escreve, sem requintes literários ;)
Catano, só li isto agora (shame on me...) thanks :D
Com licença agora que vou actualizar a leitura do teu blog ;)
Bjo
A Andreia é genuína. As surfistinhas e assim são produtos maquilhados e cheios de laca para vender sexo. A Andreia conta o que viveu e é (garanto) uma das pessoas mais generosas que conheço. A Andreia limita-se a contar a história dela a quem quiser ouvir. Quem não quiser, pode mudar de canal sempre que ela aparece na tv ou virar a página do jornal, e nem precisa de visitar o blog.
A Andreia fala livremente num país livre. Não é explorada por ninguém e assume que quer ganhar dinheiro com o seu maior talento: contar histórias.
Não tenham pena dela, porque ela não precisa. A Andreia tem aquilo que muitas das feministas que a criticam não têm: inteligência, humor afiado e capacidade de contornar as vicissitudes da vida. Sem coitadificações. É um exemplo para todas as pessoas que se limitam a queixar da vida sem fazerem nada por si próprias.
Abraço, Sininho, e obrigada ;)
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