segunda-feira, setembro 11, 2006

Apelo

PE apela a que seja proibida a venda de produtos derivados das focas

O Parlamento Europeu adoptou uma declaração escrita solicitando à Comissão que elabore imediatamente uma proposta de regulamento que proíba a importação, a exportação e a venda de todos os produtos derivados da foca harpa e da foca de capuz. Os deputados clarificam que o regulamento não deveria incidir na caça tradicional praticada pelas populações inuitas, a qual representa apenas 3% da caça praticada actualmente.

A declaração escrita, apresentada por Paulo CASACA (PSE, PT), Carl SCHLYTER (Verdes/ALE, SE), Karl-Heinz FLORENZ (PPE/DE, DE), Mojca DRČAR MURKO (ALDE, SI) e Caroline LUCAS (Verdes/ALE, UK), alerta que mais de um milhão e meio de bebés-foca harpa foram massacrados no Atlântico Noroeste nos últimos quatro anos e que a grande maioria destes animais tinha menos de três meses.
A última vez que o número de focas abatidas anualmente atingiu tal nível – aquando das carnificinas dos anos 50 e 60 – a população de focas registou uma diminuição de dois terços.
No que diz respeito ao rendimento dos caçadores, os eurodeputados afirmam que, em média, menos de 5% provém da caça às focas, que representa apenas alguns dias de trabalho por ano. Uma equipa internacional de veterinários concluiu que 42% das focas abatidas que examinaram foram provavelmente esfoladas enquanto ainda estavam conscientes.
A importação de peles de bebés-foca harpa ("de manto branco") e de bebés-foca de capuz ("de dorso azul") e de produtos fabricados a partir destas peles é proibida na CEE desde 1983 (Directiva 83/129/CEE).
No entanto, actualmente, os caçadores aguardam alguns dias até à muda de pele dos bebés-foca harpa e os produtos derivados destes animais continuam a ser importados na UE.
Alguns Estados-Membros (Bélgica, Luxemburgo e Itália) já adoptaram medidas que proíbem o comércio de produtos derivados da foca, estando outros (Reino Unido, Países Baixos) a examinar a possibilidade de actuar neste sentido.
Fora da UE, os Estados Unidos, o México e a Croácia já proibiram o comércio destes produtos.

(retirado de http://www.europarl.europa.eu/news/expert/infopress_page/064-10387-247-09-36-911-20060906IPR10386-04-09-2006-2006-false/default_pt.htm)

Um comentário:

vinte e dois disse...

Acho muito bem! Apoiado a 200%!
Finalmente, faz-se alguma coisa de concreto..